Centro Acadêmico Livre de Pedagogia da UFSC
  • Manifesto 8 de Março Nacional – 2021

    Publicado em 05/03/2021 às 20:03

    MULHERES NA LUTA PELA VIDA!
    FORA BOLSONARO, VACINA PARA TODA POPULAÇÃO E AUXÍLIO EMERGENCIAL JÁ!

    Neste 8 de março de 2021, nós, mulheres de todo o Brasil, de todas as raças, etnias, idades, identidades, orientações sexuais, territórios, de tantas nacionalidades que aqui vivemos, quilombolas, indígenas, no campo, nas águas, florestas e cidades, nos mobilizamos no Dia Internacional de Luta das Mulheres para gritar com indignação e fúria feminista FORA BOLSONARO! VACINA PARA TODA A POPULAÇÃO! AUXÍLIO EMERGENCIAL JÁ! PELO FIM DAS VIOLÊNCIAS CONTRA AS MULHERES!

    Nossas vidas estão ameaçadas por um projeto de morte, comandado por Bolsonaro e que conta com a cumplicidade e apoio de fundamentalistas e setores conservadores dos poderes jurídico, parlamentar e da grande mídia à serviço do capital nacional e internacional.

    Na pandemia as desigualdades de classe, raça e de gênero se aprofundaram ainda mais. A tragédia humanitária foi muito além do vírus e das mortes: com o aumento da pobreza e o crescimento da população em situação de rua. Também sentimos na pele o aumento das jornadas de trabalho e da dependência econômica das mulheres.

    A violência doméstica, política, institucional e obstétrica seguem nos matando. Assistimos diariamente a morte de mulheres, dentro de suas casas e carregamos o vergonhoso lugar de 5º país no mundo em feminicídio, mas a Lei Maria da Penha vem sendo anulada, por exemplo, por acusações de Alienação Parental contra as vítimas de violência doméstica.

    Somos o primeiro no mundo em assassinatos de mulheres trans e travestis, com aumento dos crimes de ódios contra a população LGBTQIA+, assim como o aumento da violência policial e encarceramento da população negra. Na política genocida desse governo, os povos indígenas e quilombolas seguem sofrendo extermínio, com a expulsão de seus territórios, o homicídio de suas lideranças e o aumento da fome e da miséria.

    A crise da saúde colocou no centro do debate a importância da ação do Estado e dos serviços públicos, que foram precarizados pela Emenda Constitucional (EC) 95 ao congelar por 20 anos o investimento em políticas sociais, de saúde e educação. O desmonte da saúde é parte da ofensiva ultraneoliberal do governo Bolsonaro que tem como objetivo a privatização e a venda das empresas públicas em nome do capital financeiro internacional. A reforma administrativa é parte dessa estratégia.

    Durante a pandemia, ficou ainda mais explícita a importância do Sistema Único de Saúde (SUS) para a garantia da vida do povo brasileiro. Somos nós, mulheres, que estamos na linha de frente do combate à Covid. Ao mesmo tempo, seguimos carregando nas costas a responsabilidade pelo trabalho de cuidados e pela saúde de todas as pessoas, também dentro de casa.

    Exigimos a vacina urgente e imediata para toda a população de forma gratuita e universal, com a quebra das patentes e a garantia dos investimentos no SUS e na política de ciência, pesquisa e tecnologia. Não aceitamos que a vacina seja usada para fins eleitoreiros nem sirva para beneficiar as indústrias farmacêuticas.

    A política econômica ultra neoliberal de Bolsonaro e Paulo Guedes, coloca o lucro acima da vida: bancos e empresários lucram enquanto as mulheres, o povo pobre, negro e periférico são quem mais morre! As ações do governo contribuíram para a disseminação do vírus, ao não priorizar recursos ao enfrentamento à Covid, desconsiderar a importância e a necessidade urgente da vacina.

    O auxílio emergencial foi uma conquista, resultado de muita pressão popular, porém deixou de fora trabalhadoras da agricultura familiar e camponesa, pescadoras, artistas, entre outras. Ainda assim, o auxílio foi fundamental para a sobrevivência de cerca de 55 milhões de pessoas no país. Em um país de 14 milhões de desempregadas e desempregados, sendo 65% mulheres, com a inflação dos alimentos e frente ao aprofundamento da miséria com o Brasil de volta ao Mapa da Fome (ONU), exigimos a manutenção do valor de R$600,00 e ampliação da cobertura do auxílio emergencial até o final da pandemia.

    Assim como seus aliados da extrema direita internacional e de organizações fundamentalistas religiosas, Bolsonaro aproveitou a pandemia para desmontar políticas públicas para as mulheres, impondo uma visão reacionária e conservadora de família e atacando os direitos sexuais e reprodutivos das mulheres ao editar uma portaria que dificulta o acesso ao abortamento mesmo nos casos já garantidos por lei. Repudiamos a ação da Ministra Damares ao tentar impedir de forma criminosa o direito ao abortamento legal, mesmo em situação de violência sexual contra crianças e adolescentes. A maternidade deve ser uma decisão ou não será! Educação sexual para prevenir, anticoncepcionais para não engravidar e aborto legal para não morrer! Legalização já!

    O grito de milhões de mulheres em todo o Brasil segue com força: precisamos tirar Bolsonaro e seu governo genocida do poder, para construir alternativas de vida, recuperar a democracia, colocar o cuidado e a vida digna no centro da política! Não existe democracia com racismo, e a democracia não é real para todas enquanto não pudermos decidir com autonomia sobre nossos corpos, territórios e vidas!

    Basta de machismo, racismo, LGBTfobia e todas as formas de violência!

    Justiça à Marielle!

    Pela derrubada dos vetos ao PL 735 – Por apoio à produção de alimentos saudáveis, fomento e crédito emergencial para a Agricultura Familiar

    Em defesa do SUS! Pela quebra imediata da patente! Vacinação para toda a população pelo SUS!

    Pela legalização do aborto!

    Pela revogação da Lei da Alienação Parental já!

    Pela revogação da EC 95!

    Auxílio emergencial até o fim da pandemia!

    Fora Bolsonaro e todo o seu governo! Impeachment JÁ!

    Lista de entidades nacionais que assinam o manifesto:
    ABGLT – Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transexuais e Intersexos
    ABJD – Associação de Advogados e Advogadas pela Democracia
    ADJC – Advogados e Advogadas pela Democracia Justiça e Cidadania
    Afronte
    AMB – Articulação de Mulheres Brasileiras
    ANDES-SN – Associação Nacional de Docentes do Ensino Superior
    ANPG – Associação Nacional de Pós-Graduandas e Pós-Graduandos
    Articulação Nacional das Gigantas na Luta
    Articulação Nacional de Marchas da Maconha
    Associação Brasileira dos Terapeutas Ocupacionais – ABRATO
    CAFF – Coletivo de Advogadas Feministas e Familiaristas
    CGTB – Central Geral dos Trabalhadores (as) do Brasil
    CMP – Central de Movimentos Populares
    CNAB – Congresso Nacional Afro-Brasileiro
    Coletivo de Mulheres Sem Teto – MTST
    Coletivo de Proteção à Infância Voz Materna
    Coletivo Feminista Classista Ana Montenegro – PCB
    Coletivo Helen Keller
    Coletivo Impacto Feminista
    Coletivo Juntas!
    Coletivo Mães na Luta
    CONAM – Confederação Nacional das Associações de Moradores
    CONEN- Coordenação Nacional de Entidades Negras
    Conselho Federal de Serviço Social – CFESS
    Consulta Popular
    CONTAG – Confederação Nacional de Trabalhadores da Agricultura
    CSP Conlutas
    CST – Corrente Socialista dos Trabalhadores
    CTB – Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil
    CUT – Central Única dos Trabalhadores
    ELAS A.M.A.M – Articulação de Mulheres que Amam Mulheres
    Estados Generais das Mulheres do Brasil
    Feministas AntiCapitalistas/RUA
    FENAJ – Federação Nacional dos Jornalistas
    FENAJUFE – Federação Nacional dos Trabalhadores do Judiciário Federal
    Fórum de Mulheres do Mercosul
    Grupo de Trabalho de Mulheres da ANA – Articulação Nacional de Agroecologia
    Instituto Nacional Afro Origem – INAO
    Intersindical – Central da Classe Trabalhadora
    LBL – Liga Brasileira de Lésbicas
    Levante das Mulheres Brasileiras
    Levante Popular da Juventude
    MAB – Movimento de Atingidos por Barragem
    MAM – Movimento de Atingidos pela Mineração
    Marcha Mundial das Mulheres
    MCP – Movimento Camponês Popular
    MMC – Movimento de Mulheres Camponesas
    MORHAN MULHERES – Movimento de Reintegração das Pessoas Atingidas pela Hanseníase
    Movimento Antiproibicionista
    Movimento Mulheres em Luta
    Movimento por uma Escola Popular – MEP SINASEFE
    MPA – Movimento de Pequenos Agricultores
    MST – Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra
    MUCB – Mulheres Unidas Contra Bolsonaro
    Mulheres FUP – Federação Única dos Petroleiros.
    NCST – Nova Central Sindical dos Trabalhadores.
    Nossa Hora de Legalizar o Aborto
    ONG “Respeito em Cena”
    PSB INCLUSÃO NACIONAL
    QRC – Quilombo Raça e Classe
    Rede de Saúde das Mulheres Latinoamericanas e do Caribe
    Rede Feminista de Juristas
    Rede Lai Lai Apejo- Saúde da população negra
    Rede LésBi Brasil
    Rede Nacional de Lésbicas e Bissexuais Negras BR
    Rede Nacional de Promotoras Legais Populares
    RENFA – Rede Nacional de Feministas Antiproibicionistas
    Resistência Feminista
    Secretaria Nacional de Mulheres do PCdoB
    Secretaria Nacional de Mulheres do PSTU
    Secretaria Nacional de Mulheres do PT
    Setorial Nacional Mulheres PSOL
    UBES – União Brasileira dos Estudantes Secundaristas
    UBM – União Brasileira de Mulheres
    UGT – União Geral dos Trabalhadores
    UJB – União da Juventude Brasileira
    UJS – União da Juventude Socialista
    UNE – União Nacional de Estudantes
    UNEGRO – União de Negras e Negros pela Igualdade
    UNICATADORES – União Nacional dos Catadores e Catadoras de Materiais Recicláveis do Brasil
    UNICOPAS – União Nacional das Organizações Cooperativistas Solidárias
    UNIDi -União em Defesa da Infância
    UNISOL Brasil – Central de Cooperativas e Empreendimentos Solidários do Brasil


  • [REUNIÃO] Chamado Reunião Ampliada do CALPe

    Publicado em 03/03/2021 às 12:39

    O CALPe convida a todes para uma reunião ampliada do Centro acadêmico, na Sexta-feira, dia 05/03, às 18h.

    As pautas refletem debates centrais para nossa conjuntura e para a vida de todos, por isso reiteramos um chamamento para todes estudantes do curso debaterem essas questões com a gente!

    As pautas serão: Informes; Repasses das comissões; 8M – Dia Internacional das Mulheres; Luta pela vacinação.

    Traga sua revolta, suas ideias, opiniões e apontamentos! Nossas reuniões são sempre abertas, e qualquer dúvida, sugestão, pode nos chamar.

    O QUÊ?📌 Reunião Ampliada do CALPe
    QUANDO?📌 05/03, 18h
    ONDE?📌 Plataforma Jitsi meet


  • [DCE] Reunião Geral

    Publicado em 03/03/2021 às 12:37

    Como informado em nossa última publicação [no instagram], o DCE UFSC, junto de estudantes bolsistas e membros de CAs teve uma reunião com a PRAE no dia 25/02, agora é momento de um repasse qualificado sobre o espaço, para avaliarmos ele e as nossas propostas de mobilização quanto a Assistência Estudantil, tema importante e recorrente em nossas reuniões durante a pandemia.

    Buscando melhorar nossa comunicação com os Centros Acadêmicos também teremos uma pauta sobre o assunto, haverá também a análise da criação ou não de um Comitê de Luta pela Vacina na UFSC, a exemplo do que vem ocorrendo na Universidade de Brasília.

    Por último, iremos debater sobre possíveis atividades futuras do DCE UFSC e perspectivas de espaços que podemos chamar junto dos estudantes e das bases.

    O DCE convida todas/os as/os estudantes para a Reunião Geral que ocorrerá na próxima quinta-feira (04/03), às 18h30, na plataforma Discord. Além do momento de informes, a reunião terá como pauta:

    1) Avaliação da reunião com PRAE e propostas de mobilização
    2) Comunicação com CA’s
    3) Comitê de luta pela vacina
    4) Próximas atividades do DCE UFSC

    Para acompanhar a reunião, entre em contato em nossas redes que iremos disponibilizar o link.

    Nossas reuniões são sempre abertas, participe!


  • Sobre o processo de Avaliação do Ensino Remoto

    Publicado em 28/02/2021 às 16:02

    PONTO DE PARTIDA

    A escolha pela adoção do ensino remoto traz consigo profundos impactos para a universidade, para o ensino e para a aprendizagem. Estudantes, professores, técnicos e funcionários não estão passando incólumes por esse processo.

    O Curso de Pedagogia da UFSC, por meio de suas instâncias deliberativas (NDE e Colegiado) compartilha do entendimento de que não podemos passar por esse período sem avaliar esses impactos do ensino remoto sobre nós.

    O QUE É?

    Nesse sentido, o processo de Avaliação do Ensino Remoto é uma iniciativa do Curso de Pedagogia para melhor compreender o que está acontecendo com o nosso curso nesse período em que o Ensino Remoto se faz vigente.

    É um movimento que se preocupa em avaliar, a partir de dados e da análise empírica, os efeitos do Ensino Remoto na educação universitária, em suas dimensões de ensino e de aprendizagem, e no trabalho docente.

    O QUE NÃO É?

    Não estamos falando da avaliação institucional prevista na Resolução 140/CUn/2020. Essa avaliação já foi feita pela PROGRAD, através de um formulário preenchido pelas coordenações de cada curso. A avaliação institucional da reitoria acerca do Ensino Remoto em 2020.1 já foi publicada.

    Essa avaliação, para nós, é inadequada: não traz elementos adequados para apreender o impacto do Ensino Remoto e suas consequências, e serviu para passar uma falsa imagem positiva do Ensino Remoto na nossa universidade.

    COMO ESTÁ SENDO FEITA?

    Para que esse impacto possa ser adequadamente avaliado, os órgãos colegiados, e em especial o NDE, se organizaram para dar cabo dessa tarefa. Pelo NDE foi encaminhada uma Comissão de Avaliação do Ensino Remoto, composta pela coordenação de curso, professores dos dois departamentos (EED e MEN) e um representante discente. Essa comissão se debruçou sobre os dados coletados no último ano e sobre os acúmulos das discussões das categorias para sistematizar aquilo que será avaliado, e pensar em como esses elementos serão avaliados.

    COM QUAIS DADOS?

    A avaliação está sendo feito em cima de diversas fontes de dados recolhidas no último ano:

    • Dados das matrículas no curso, obtidos via CAGR;
    • Sínteses de reuniões de docentes;
    • Sínteses de reuniões com estudantes (de Novembro de 2020);
    • Formulário de Avaliação Discente do Ensino Remoto (que circulou entre 23/11 e 06/12/2020)
    • Análises dos Planos de Ensino de 2020.1 e 2020.2, feitas por outra comissão específica do NDE.

    OS CAMINHOS DA AVALIAÇÃO

    Até o presente momento, a Comissão de Avaliação elaborou um documento com uma proposta de objeto e de metodologia para dar seguimento à avaliação. Esse documento seguirá para discussão e aprovação no NDE, que irá se reunir no dia 02/03/2021. Nessa discussão, os elementos trazidos serão debatidos, aprofundados, contribuições serão feitas, assim como críticas. Depois dessa reunião, a Comissão do NDE deve sistematizar os novos elementos trazidos, aprofundando e/ou corrigindo o documento apresentado, e entregando um “documento final” que, salvo novas correções, será a Avaliação do Curso.

    Quando da finalização da Avaliação, precisamos, então, organizar uma Assembleia de Curso, ou pelo menos uma espécie de “reunião ampliada”, para que se debata essa avaliação, seus elementos e as demais questões que se colocam sobre o Ensino Remoto com todos os estudantes, professores e técnicos.

    PARA FINALIZAR

    O processo de Avaliação do Ensino Remoto é movimento extremamente necessário para a atual conjuntura que passamos. Todos que vivem o Ensino Remoto sabem que ele traz consigo numerosos impactos negativos para o estudo e para a aprendizagem, para o ensino e para o trabalho docente, para a universidade e para a educação pública.

    Compreender analiticamente o que são esses impactos, de onde vêm, o que significam e o que podem causar é essencial para que nos organizemos para as lutas por uma educação de qualidade que já estão acontecendo e que vão se intensificar. Sem apreender essa realidade na sua complexidade, não poderemos formular nossas estratégias de resistência em resposta aos ataques que se fazem e se acumulam no horizonte.

    Vem debater a avaliação do Ensino Remoto no centro acadêmico! Participe dos órgãos colegiados, eles são abertos!


  • [CHAMADO] Reunião Ordinária do CALPe

    Publicado em 25/02/2021 às 12:00

    Na próxima sexta-feira (26/02) teremos nossa Reunião Ordinária do CALPe, às 13h.

    As pautas serão:

    • Informes;
    • Avaliação do Ensino Remoto;
    • Organização da Assembleia Estudantil.

    Sua presença será muito importante. Bora construir juntes o nosso curso!

    Nossas reuniões sempre são abertas, disponibilizamos o link pelas nossas redes sociais ou por nosso e-mail. Qualquer dúvida e/ou sugestão pode falar com a gente!

    O QUÊ? 📌 Reunião Ordinária do CALPe
    QUANDO? 📌 26/02, 13h
    ONDE? 📌 Plataforma Jitsi Meet


  • MANIFESTO EM SOLIDARIEDADE AOS TRABALHADORES EM EDUCAÇÃO

    Publicado em 25/02/2021 às 11:57

    O Curso de Pedagogia da UFSC, por meio das instâncias deliberativas, Núcleo Docente Estruturante e Colegiado, vem manifestar publicamente sua solidariedade aos/às trabalhadores/as em educação de Santa Catarina e do Brasil.
    Vivemos uma crise sanitária sem precedentes. A imprevisibilidade da COVID-19, o negacionismo, a negligência e a demora do governo brasileiro em assumir um plano emergencial de isolamento sanitário, testagem em massa e de vacinação, faz com que o número de vítimas fatais esteja chegando a 250 mil pessoas. Atualmente, em Santa
    Catarina, todas as 16 regiões estão em situação Grave ou Gravíssima no mapa de risco divulgado pelo governo do Estado e as vítimas chegaram a 6.929 de acordo com dados de 20 de fevereiro.

    O Decreto Estadual n. 1153 de 15/02/2021 que dispõe sobre as atividades essenciais, não deixa dúvidas de que um quadro ainda mais alarmante se coloca com a possibilidade de reabertura presencial das escolas de educação básica, sem as condições sanitárias para a realização do trabalho pedagógico com segurança. O referido decreto define no art. 5o que “nas Regiões de Saúde que apresentem risco potencial GRAVÍSSIMO, GRAVE, ALTO ou MODERADO na Avaliação de Risco Potencial à COVID-19 para os estabelecimentos de ensino que possuem o PLANCON-EDU/COVID-19 homologado, as atividades educacionais presenciais estarão autorizadas, devendo ser rigorosamente seguidos todos os cuidados e regramentos sanitários estabelecidos”. Isto é, mesmo com o risco potencial de contaminação entre alto e gravíssimo, o governo mantém a obrigatoriedade do funcionamento das escolas de forma presencial. Se realmente as políticas públicas considerassem a educação como atividade essencial, para além do discurso, os trabalhadores/as da educação não estariam em 17º lugar, na fila de imunização, conforme o Plano Estadual de Vacinação. A população não tem como ter certeza de que a saúde e a segurança serão garantidas no retorno presencial das escolas públicas, por conta da ausência de estrutura física e equipamentos de proteção individual, ou seja, sem as condições mínimas para que este atendimento se realize. Ao reabrir as escolas presencialmente o risco de contágio se amplia com o aumento de circulação de pessoas no transporte público, familiares, comunidade escolar e sociedade de um modo mais amplo. Além disso, não temos políticas públicas suficientes em termos de assistência emergencial e saúde pública.

    A escola, além de ser o lócus da transmissão do conhecimento científico, é um espaço essencial de socialização. A prática pedagógica é mediada pela aproximação e contato entre docentes, estudantes e demais profissionais e pelo compartilhamento de brinquedos e objetos escolares, ainda que sob restrição sanitária. Não se pode considerar que o distanciamento social será cumprido à risca, em um espaço no qual a mediação e a interação social são a base das relações educativas escolares. O trabalho remoto implicou em mais trabalho aos professores, e em mais precarização, além de gastos extras com equipamentos, etc. Os professores anseiam pelo retorno presencial às atividades pois o formato remoto limita o processo educativo e gera grande desgaste nos trabalhadores, estudantes e famílias, porém, para tal, é preciso que exista segurança para a reabertura e não o risco iminente de aumento da contaminação.

    Corroboramos com a posição do Sindicato dos Servidores Municipais de Florianópolis (SINTRASEM) e do Sindicato dos Trabalhadores em Educação na Rede Pública de Ensino do Estado de SC (SINTE) ao se expressarem na defesa de um retorno seguro para toda a comunidade escolar. Sendo assim, somos contrários ao retorno presencial às aulas nesse momento e sob estas condições pois implicará em uma situação sanitária ainda mais grave. Defendemos a vacinação para todos e todas já, numa mobilização pela vida!

    Vacina para todos já!!
    Em defesa da Educação e da Saúde Pública!!
    Em defesa dos Trabalhadores da Educação!!

    Florianópolis, 24 de fevereiro de 2021.

    Colegiado do Curso de Pedagogia UFSC
    Núcleo Docente Estruturante do Curso de Pedagogia UFSC
    Centro Acadêmico Livre de Pedagogia – CALPE UFSC


  • [REUNIÃO] Planejamento do CALPe para primeiro semestre de 2021!

    Publicado em 17/02/2021 às 13:06

    O CALPe convida a todes para nossa reunião de planejamento!

    Em 2021, a conjuntura em que vivemos continua acirrada, o que exige um trabalho ainda mais ativo e combativo de nossas entidades! O CALPe busca, nesse sentido, dar continuidade ao trabalho que vem desenvolvendo, mesmo permeado pelas dificuldades que continuam com a pandemia e com o ensino remoto. E não só dar continuidade, mas avançar naquilo que podemos e precisamos melhorar!

    Para isso, se faz imprescindível um momento de planejamento para esse novo período. Nesse momento de planejamento, discutiremos as atividades, propostas e a organização do Centro Acadêmico para dar conta das demandas que 2021, com a continuidade da pandemia e do ensino remoto, nos traz.

    Nesse sentido, compartilhamos o que temos pensado enquanto CALPe para o próximo semestre, e que será discutido e aprofundado nessa reunião:
    1. Organização interna: continuidade das comissões, questões das reuniões, comunicação e divisão de tarefas.
    2. Atividades: organização de uma assembleia estudantil, ciclo de debates sobre ensino remoto, avaliação do ensino remoto, agitação/conscientização sobre o ensino remoto e seus efeitos, propostas para a Ação Antirracista.
    3. Demais propostas: iniciar debate sobre executiva de curso e questões envolvendo a eleição para coordenação.

    E aí, bora construir o Centro Acadêmico?

    📌 RESUMO:
    O QUE? Reunião de planejamento do CALPe
    QUANDO? Sábado, dia 20/02, às 15h
    ONDE? Via Jitsi-meet. Disponibilizamos o link da reunião para todes que solicitarem via redes sociais ou e-mail.


  • [CHAMADO] Reunião do G.E. Carolina Maria de Jesus

    Publicado em 09/02/2021 às 12:31

    Hoje, terça-feira (09/02) às 19:00, acontecerá o primeiro encontro do ano do Grupo de Estudos Carolina Maria de Jesus, da Ação Antirracista do nosso curso.

    Nessa primeira reunião vamos debater acerca da estrutura dos nossos encontros para esse semestre e socializar novos materiais que tem potencial formativo para estudo enquanto GE!

    Convidamos a todas para esse encontro! Bora começar o ano pensando a nossa formação por uma educação antirracista?

    O QUE? encontro do grupo de Estudos Carolina Maria de Jesus;
    QUANDO? Dia 09/02 (terça-feira) às 19:00;
    ONDE? Plataforma Google Meet, para receber o link é só solicitar via redes sociais do CALPe ou pelo nosso e-mail.


  • [CHAMADO] Reunião ordinária do CALPe – 05/02/2021

    Publicado em 05/02/2021 às 12:42

    Sexta-feira, dia 05/02, teremos reunião ordinária do CALPe às 17h30.

    As pautas serão:

    • informes;
    • repasse e discussão sobre reunião do DCE;
    • reunião de planejamento do CALPe.

    Nossas reuniões acontecem pela plataforma Jitsi-meet, interessades em participar, podem solicitar o link por nossas redes sociais ou por e-mail, e também por contato com qualquer membro do CA.

    Qualquer dúvida ou sugestão, vem falar com a gente também.
    Lembrando que logo depois da nossa reunião teremos nossa primeira noite de jogos da pedagogia!
    Permanecemos juntes!


  • DCE INFORMA: ATUALIZAÇÕES SOBRE A PRAE

    Publicado em 01/02/2021 às 11:36

    Em vista a grande demanda estudantil por informações sobre os editais de assistência
    estudantil, com a PRAE tendo evidentes dificuldades em se comunicar com os estudantes, o
    DCE Luís Travassos UFSC se reuniu com uma representação da PRAE para discutir as principais
    dúvidas que recebemos, além de procurar esclarecimentos sobre acordos anteriores frutos de
    nossa mobilização.
    Como o Pró-Reitor de Assuntos Estudantis está de férias até 01/02, algumas questões
    importantes não foram respondidas, na próxima semana iremos ter uma Reunião Geral do
    DCE que irá tratar de nossas reivindicações sobre assistência estudantil e vamos aprofundar
    nossa discussão, entretanto, conseguimos algumas declarações que podem auxiliar os
    estudantes no momento, seguem as questões:
    1) No edital de renovação das bolsas estudantis é dito que o público-alvo se refere a
    estudantes que tem bolsas com vigência até o dia 31/01, porém existem estudantes em que
    suas bolsas irão expirar em 28/02, há alguma distinção entre esses grupos? Os estudantes
    de 28/02 poderão renovar suas bolsas agora?
    Existe distinção entre esses grupos, o público de 31/01 se refere a um edital de 2019 e o
    público de 28/02 se refere a um edital de 2020. Foi confirmado que haverá uma prorrogação
    das bolsas do público de 28/02 até o mês 05/2021, para que assim seja possível fazer coincidir
    o calendário financeiro com o calendário universitário, dado que as bolsas estudantis são
    vinculadas pelos semestres cursados, essa prorrogação ocorrerá na primeira semana de aula.
    Estudantes em que a bolsa estudantil expira em 28/02 não precisam fazer a renovação no
    edital agora, somente quando abrir a alternativa no mês 05/2020.

    2) Estudantes que queiram mudar seus cadastros PRAE para refletir sua renda atual estão
    sendo impossibilitados até o momento, existe alguma alternativa acerca disso para além do
    Cadastro PRAE Emergencial?
    No dia 26/01, após a reunião do DCE UFSC com a PRAE que indagou essa questão, foi emitida
    uma nota que trata desse assunto, ela diz o seguinte: “No semestre 2020.2, o Cadastro
    Emergencial seguirá como metodologia de análise de renda, sendo que eventuais atualizações
    dos Cadastros PRAE não serão realizadas neste semestre, em razão da impossibilidade de
    análise documental nos moldes anteriores ao período da pandemia, com as mesmas
    exigências e critérios. Além deste aspecto, a própria normativa vigente não prevê atualização
    dos Cadastros PRAE anteriores ao período de trabalho remoto na UFSC.”
    Trataremos dessa questão com mais profundidade em Reunião Geral do DCE.

    3) Existem estudantes com dificuldades com o cadastro, na aba para enviar os documentos
    não existe a opção para fazer o upload dos arquivos, qual a orientação?
    É orientado que estudantes com tais dificuldades enviem um relato da situação com nome e
    matrícula para o seguinte e-mail: coaes.prae@contato.ufsc.br, com o assunto “URGENTE” no
    título, para que as alterações nos status dos estudantes sejam feitas o mais rápido possível e
    eles consigam enviar os documentos.

    4) Há estudantes com problemas para ver seus débitos com a universidade, existem algum
    meio para eles conseguirem checar essa informação?
    A PRAE irá criar um mecanismo para o estudante ver em tempo real se está em débito com a
    universidade, ainda não há uma data estipulada para esse mecanismo e onde ele será
    acessado, iremos cobrar informações sobre essa questão em breve, enquanto isso, é indicado
    enviar um e-mail a PRAE requisitando essa informação.

    5) Porque os estudantes demoram tanto para serem respondidos pela PRAE?
    A equipe da PRAE vem passando por uma alta demanda de trabalho com o período da
    pandemia, com o corte de verbas para a assistência estudantil a situação está mais precária e
    dificuldades se tornam mais evidentes, aliada a isso, a PRAE recebe muitas demandas
    diferentes por e-mail que não são filtradas por temas, o que poderia auxiliar na resolução mais
    rápida dos processos.
    Planejam criar um Portal de Atendimento da PRAE, com opções mais intuitivas para os
    estudantes receberem respostas mais ágeis, ele não substituirá o e-mail, mas será uma
    alternativa aos estudantes que quiserem utilizá-lo.

    6) Haverá distribuição de kits alimentação e aumento do valor do auxílio emergencial para
    250 reais durante esse semestre como dito em acordo com o DCE? Haverá algum reajuste
    de outras bolsas estudantis que estão com o mesmo valor fazem muitos anos?
    Sem informações sobre isso no momento, apenas o Pró-Reitor tem acesso e poder para
    responder e garanti-las.